sexta-feira, 28 de maio de 2010

Lies?

Yesterday we were happy. Or weren't we? We went out together, we laugh together. We were best friends after being the worst rivals. So why?
Yesterday you introduced us. Even though I never saw their faces, they were nice.
I don't understand. I sewered to myself  I would believe, knowing that no one did. Knowing that one day I would pay for it and you would to but at that time I tried to believe and hope it was true.
It doesn't bother me anymore, not that much. But when I hear the name I never called, I can hear the tears of a inner child that once cried.A foolish child, that still didn't grew up. And now is to shy, to ashamed to ask for an answer. Simply accepts the truth because it's not that hard.
Don't worry, I am Happy now. It's just a shame that you blew out our friendship, just like that, with the best lie I never imagined to face. You probably don't even care.



sábado, 22 de maio de 2010

Indispensável

"-Olha, sabes quem morreu?"
Sim, eu lembro-me bem dele. Foi meu professor, professor X. E lembro-me perfeitamente de adorar a substituição dele por que não fazíamos nada. Lembro-me de ir para o intervalo mais cedo e fazer o meu papel de criancinha inocente com objectos desconhecidos para mim, atirados pelos adolescentes da escola ao lado..
Até me lembro de ouvir falar de problemas dele e não perceber. Morreu novo e foi uma espécie de recordação de como o tempo passa. Por que estive presente, ainda estou, ele não está mais.

Vai ser estranho quando falar a quem estava comigo nessa altura : "Olha, sabes quem morreu?" 

E mais estranho é a indiferença perante a situação. É verdade, todos morrem. Morrem todos os dias. O mais certo quando nascemos é que iremos morrer. E por vezes até antes de nascer morremos.
E apercebo-me, o tempo passa. Quanto mais passa mais o quero viver bem. Vejo pessoas que antes nunca se cansavam e me davam todas as respostas a sentarem-se num sofá ao fim do dia, exaustos, com umas quantas rugas de espírito e a perguntarem-me o que não sabem.

Viver é uma bênção e uma maldição. Para uns mais para outros menos mas é. E sendo há que ser com ela.
É estranho crescer. Mas é necessário e indispensável. É mau e é bom. E há que ser aproveitado pois depois desta concha padecer muitos anos teremos de esperar para que uma nova nos espere no stock do submundo. Por que ainda assim ansiamos por ela. 

Amamo-la, mesmo que a odiemos pois é assim que encontramos quem sempre esteve connosco, e esses são aqueles que amo, dos quais jamais me separarei - nem que leve uma eternidade a reencontrá-los.


Root of life by *noah-kh in DeviantArt